A pandemia da COVID-19 trouxe diversas mudanças nos hábitos cotidianos das pessoas, especialmente em relação às viagens aéreas. O uso de máscaras tornou-se obrigatório em voos e aeroportos como medida de prevenção contra a propagação do vírus. No entanto, após uma série de idas e vindas em relação à obrigatoriedade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu derrubar a exigência nesta quarta-feira, 1º de março de 2023.
A decisão foi tomada durante a 2ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa, que contou com a maioria dos votos a favor da suspensão da obrigatoriedade. Essa medida só foi possível graças ao avanço da vacinação da população brasileira contra a COVID-19 e à diminuição de casos de pessoas infectadas, especialmente após o Carnaval.
Segundo o diretor da Anvisa, Daniel Pereira, “o número de casos também é inferior em comparação ao registrado em novembro de 2022, quando o uso de máscaras voltou à obrigatoriedade em aeronaves e aeroportos, e o de óbitos é inferior ao registrado em agosto [quando a Anvisa flexibilizou o uso de máscara]”.
Entretanto, algumas medidas de prevenção continuarão valendo, tais como a disponibilização de álcool gel em aeroportos e aeronaves pelas companhias aéreas, a limpeza e desinfecção das aeronaves antes do embarque de passageiros, o desembarque por fileiras para evitar aglomerações e a orientação da tripulação para que os passageiros utilizem máscaras.
Vale lembrar que em 2022, a Anvisa já havia retirado a obrigatoriedade do uso de máscaras em voos e aeroportos, mas em novembro do mesmo ano, a medida foi novamente aplicada devido ao aumento de casos de COVID-19. Contudo, essa decisão não afetou o serviço de bordo nas aeronaves, que continuaram funcionando normalmente.
Com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em voos e aeroportos no Brasil, espera-se que as pessoas possam se sentir mais seguras e confortáveis durante suas viagens. No entanto, é importante destacar que os cuidados e medidas de prevenção contra a COVID-19 ainda devem ser mantidos, mesmo com a flexibilização das regras.
